terça-feira, 21 de setembro de 2010

Glaucoma


Pessoas com mais de 40 anos e com histórico genético compõem o principal grupo de risco dessa doença. A ausência de tratamento pode levar a cegueira.

1.O que é?
Ocorre quando o aumento da pressão intraocular causa um dano irreversível no nervo óptico, responsável por enviar os sinais visuais captados pelo olho ao cérebro, para serem processados. Casos crônicos de glaucoma podem levar à perda da visão periférica, aquela que permite perceber objetos ao redor. Já indivíduos com alguns tipos agudos, quando a pressão é ainda mais elevada, perdem o sentido por completo de forma súbita.

2.Como é o diagnostico?
A doença é perigosa, pois a grande maioria dos casos se desenvolve de forma silenciosa e indolor. Especialistas recomendam uma visita anual ao oftamologista, mesmo para pessoas que não usam óculos, pois o avanço do glaucoma e seus prejuízos nem sempre são percebidos pelo paciente. O diagnostico deve ser feito somente pelo especialista em oftamologia, obtido pelo resultado dos exames para medir pressão intraocular, do fundo de olho, a medida da espessura da córnea e do campo visual, entre outros.

3.Quem é mais propenso a ter?
Pessoas com mais de 40 anos e principalmente com histórico de glaucoma na família tem mais chances de desenvolver o problema. Alguns remédios utilizados no tratamento de outras doenças (de uso constante) podem aumentar a pressão intraocular. Indivíduos negros ou com diabetes estão mais propensos a ter glaucoma, por razões ainda desconhecidas pela ciência.

4.Como é feito o tratamento?
O glaucoma não tem cura, porém existem recursos para evitar a perda parcial da visão. A falta de cuidados pode levar a cegueira. O tratamento inicial é feito por meio de colírios prescritos de acordo com a gravidade da doença, que devem ser utilizados diariamente. Cirurgia antiglaucomatosa e terapias a laser são indicadas para alguns casos.

5.Qualidade de vida e a doença
Ainda que não exista uma cura conhecida, a grande maioria dos pacientes pode levar uma vida normal e sem restrições, desde que o tratamento seja aplicado com rigor e sem instruções, desde que o tratamento seja aplicado com ricor e sem interrupções. Raros casos requerem orientações especificas. Os avanços da farmacologia garantiram o desenvolvimento de colírios extremamente eficazes, preservando a visão dos pacientes e permitindo que eles façam qualquer tipo de atividade.

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